“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. [...] E se ela se afogar, se recupera. [...] E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário…por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”[Caio Fernando Abreu]
O ano passa rápido. Estamos quase na metade de dezembro e eu andando pela rua já consigo ver os enfeites natalinos a árvore de natal no meio da sala, com todas aquelas luzes. Eu, tão cheia de imperfeições, quero que acabe logo o que tem pra acabar. O ano, as provas, os problemas, as coisas que me machucam e me machucam e sempre tornam a me machucar.
Quero poder acreditar que o ano que se aproxima será melhor e que os erros deste ano não precisam (necessariamente) serem repetidos. Quero poder dar um rumo definitivo pra minha vida, seja no âmbito espiritual, profissional ou sentimental. Quero acreditar mais em mim, em tudo o que eu (sei que) sou capaz de realizar. Quero poder fazer o bem às pessoas e ser reconhecida por isso. Quero continuar seguindo os meus valores e vendo que eles me tornam uma pessoa melhor. Quero confirmar (mais uma vez) que devemos tratar e amar as pessoas pelo que elas são, e não o que tem. Quero prosseguir sendo alguém paciente e agindo de forma delicada com as pessoas, independente de a recíproca ser verdadeira ou não. Quero sentir mais frio na barriga e menos saudades. Quero mais presença de afeto e ausência de palavras duras. Quero o todo e não apenas a metade. Mas quero me cuidar também. E quero que também cuidem de mim. Quero mais amor vindo de fora pra dentro, porque o de dentro pra fora eu sei que tenho muito.
Eu sempre ouvi falar que todo mundo merece uma segunda chance… E, embora eu não ache que tenha cometido erros tão grandes para alguém julgar que deva dar uma segunda chance a mim, vejo que a própria vida pode se encarregar disto.
Quero poder acreditar que o ano que se aproxima será melhor e que os erros deste ano não precisam (necessariamente) serem repetidos. Quero poder dar um rumo definitivo pra minha vida, seja no âmbito espiritual, profissional ou sentimental. Quero acreditar mais em mim, em tudo o que eu (sei que) sou capaz de realizar. Quero poder fazer o bem às pessoas e ser reconhecida por isso. Quero continuar seguindo os meus valores e vendo que eles me tornam uma pessoa melhor. Quero confirmar (mais uma vez) que devemos tratar e amar as pessoas pelo que elas são, e não o que tem. Quero prosseguir sendo alguém paciente e agindo de forma delicada com as pessoas, independente de a recíproca ser verdadeira ou não. Quero sentir mais frio na barriga e menos saudades. Quero mais presença de afeto e ausência de palavras duras. Quero o todo e não apenas a metade. Mas quero me cuidar também. E quero que também cuidem de mim. Quero mais amor vindo de fora pra dentro, porque o de dentro pra fora eu sei que tenho muito.
Eu sempre ouvi falar que todo mundo merece uma segunda chance… E, embora eu não ache que tenha cometido erros tão grandes para alguém julgar que deva dar uma segunda chance a mim, vejo que a própria vida pode se encarregar disto.
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