Existe uma parede que separa o que se quer, do que se deve ser feito…
Infelizmente, isso de “querer é poder” não funciona muito bem na prática.
Então, é seguir em frente deixando a emoção em algum banco e apropriar-se da razão.
Ou deixar que ela se aproprie de você, a escolha é sua.
Quero minha vida de volta, sem grandes emoções, mas sem tantos medos também…
Ontem, durante a noite eu pensei muito… Muito mesmo…
E vi como conduzira minha vida de forma estranha ultimamente…
Não me arrependo, é bem verdade, mas não entendo sequer os porquês que aparecem na estrada…
Colo… Nunca precisei tanto de um.
Nunca me senti tão frágil, imatura, insegura.
Porque eu tenho que crescer, mas insisto em ser uma criança boba que faz estragos irreparáveis e que tem vergonha de assumir a confusão na sua cabeça.
Que se sente suja por querer viver…
Que foge de um olhar temendo ser descoberta…
Preciso crescer para mim e provar que sou capaz.
Preciso crescer para você e mostrar que um dia, talvez, eu consiga dizer as palavras certas na hora certa…
Então, que o texto ficou sem fim. Mas ele está aqui, todo arquitetado na minha cabeça… Varrer as folhas secas no chão, junta-las num canto e despedir-me.
Eu gosto de suas cores, é um morto de quem muito viveu…
Reconstruir meu castelo, as mesmas muralhas. Alguém mais atrever-se-á?
Não tente, meu bem. É em vão.
E quanto ao machucado, querido, vai sarar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário