Felicidade é coisa que precisa de sacrifícios para ser alcançada. (E ainda assim, não é algo constante como a dor nas minhas costas). Talvez o caminho para se chegar a ela seja árduo, com curvas tortuosas e pedras no caminho. E, quando se chega após a linha do horizonte, as nuvens que antes eram brancas e leves como o algodão, tornam-se vermelhas e encharcadas de sangue. Queima. Flameja.
É absolutamente indispensável à coragem pra se ultrapassar a dor e se chegar ao mundo dos sonhos possíveis. Mas eu sou fraca. Nasci sem esperança. E tudo é vazio como o quarto na qual as minhas costas descansam e insistem em mostrar que sou mais fraca do que eu achava que fosse. (E que toda essa imagem de ‘mulher fortaleza’, não passa de uma farsa).Queria mesmo era ser nuvem e absorver toda dos e tristeza dos meus afetos. E, depois, quando já estivesse pesada o bastante, virar chuva e cair inquebrável no chão. Não me importaria de virar lama, e ainda abriria um sorriso em resposta à paz dos que eu amo.
Talvez a felicidade da minha vida seja escrita com “S”, algo torto, incorreto. E mesmo eu sabendo e tentando escrever de forma correta, o tal “S” nunca abre mão do seu lugar e eu apenas me conformo e sigo em frente.
O eterno desapontamento com a minha covardia.
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